sábado, 8 de janeiro de 2011

Fecha os olhos.
Consegues ver o mesmo que eu?
Eu fecho os olhos e vejo outro mundo, encontro sorrisos nos cantos mais escondidos que se possa imaginar, vejo no fundo o que quero ver e parece tudo tão perfeito.
Somos livres, vivemos sonhos, não são implícitas leis da física ou coisas do género, quando fecho os olhos eu sou capaz de voar para longe daqui, sou capaz de ir e voltar, sou capaz de estar aqui e ali, sou dona de mim, do meu tempo, do meu espaço, sou rainha, mulher, livre, escapando por entre os dedos, sendo o que nunca fui capaz de ser, porque não tinha tempo ou simplesmente não dava, porque as regras da sociedade onde fui inserida não o permitem, pois a sociedade dita toda uma quantidade de regras que nos são impostas quase como um mandamento sagrado que nunca, jámais em tempo algum, alguém o poderia quebrar.
Eu fecho os olhos e transformo o escuro em claro porque preciso de luz, preciso de sol e já que enquanto de olhos fechados eu sou dona de mim mesma, do meu tempo e espaço, rainha e mulher livre, eu quero sol, que me aquece o coração, acompanha a alma e me faz acreditar em mim.
Agora já podes abrir os olhos, o mundo está a tua espera, com leis da física e grandes problemas matemáticos, com lágrimas e sorrisos, aventuras e perigos, o mundo é assim, condicionado e as vezes cruel.
Mas aprende uma coisa, utiliza tudo o que te é dado, se tens a capacidade de parar, fechar os olhos, ser feliz e aprender como viver o que tens à espera, então faz, sempre que consigas faz, fecha os olhos, imagina, acorda e vive o que tens a viver, porque quem faz a tua vida, és tu!

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